já amanheceu com um sentimento diferente,
Um aperto enigmático sem saber o quê,
mas tendo certeza que algo viria a ser.
Os minutos tornaram-se horas, pedaços que não se encaixavam,
Que deslisavam ate a explosão do porquê surgir.
Aconteceu o indesejável, mas esperado.
O sentimento ecoa de dentro pra fora e de dora pra dentro,
O peito se torna mundo e tudo cabe ali, enlouquecendo,
Querendo extinguir-se,
mas vem a loucura, o grito, o choro, amargura
e anestesia a vida, paralisa um instante eterno de dor e reflexão,
De que me vale tanto sofrer, tanta dor que não imaginava suportar.
Depois de delírios e loucura vem a sutileza,
Sutileza dos dedos de Deus, que faz você simplesmente aceitar,
para depois pensar e refletir.
ainda é inaceitável a perda, pois o que dói levou pedaços,
Mas de onde saiu pedaços existe algo novo,
uma sutileza perante a vida
um cansaço, não desistência, mas a entrega dessa luta,
Nadar simplesmente com a correnteza e não contra ela.
E a dor oscila, mutila e renova,
Dói demais renovar-se, reinventar-se,
Os vestigios batem no rosto diariamente
e um fio de dor tende a bater como o mundo dento de você
Mas vem ela novamente, a sutileza de Deus,
Que deixa o escuro aceitável, a dor compreenssível
E o melhor, mostra-nos o caminho pelas suas mãos,
As vezes, muito pesadas, mas suportáveis.
Queria ter o seu dom pra desenho oO'
ResponderExcluir"Dói demais renovar-se, reinventar-se". Dói mesmo, Ju! Mas você captou a sutileza desta dor... Vamos nadando com a correnteza, lado-a-lado. Com amigos por perto, o nado fica mais leve. :)
ResponderExcluirAdorei! Vou dar um pulinho aqui sempre!
Mil beijocas!
Quem vê seu sorriso terno todo dia não imagina tamanhos sentimentos dentro desse coraçãozinho.
ResponderExcluirBeijos, Jú! t adoro!